Com o aumento do volume de movimentação de produtos em indústrias e distribuidoras através do e-commerce, torna-se inviável controlar o estoque e a movimentação de produtos manualmente. Pensando nisso o uso de um sistema de controle por código de barras integrado no sistema de gestão (ERP) é fundamental para manter a agilidade e precisão das informações.
A identificação por código de barras é uma das tecnologias de identificação automática mais práticas e fáceis de implementar. O seu objetivo é a identificação e localização de produtos em armazéns na industrial, comercio e especialmente nas operações de comercio eletrônico.
Esse sistema proporciona rapidez nos controles operacionais, redução dos custos e tempo, segurança no atendimento ao cliente e principalmente facilita a gestão do negócio.
Para implementar esse tipo de controle são necessários os equipamentos que servem para leitura e emissão de etiquetas ou qualquer meio que contém as códigos de barras e um sistema de gestão (ERP) preparado para tratar as informações de cadastro, movimentação, entrada e saída de produtos que se integre as principais plataformas de e-commerce do mercado permitindo a automação e integração de processos na operação.
Quais são os tipos de equipamentos de códigos de barras que existem?
Para emissão: impressoras de 40 colunas e impressoras térmicas (vários modelos e fabricantes).
Para leitura: scanner, caneta ótica a laser (vários modelos e fabricantes).
Como proceder para sua implementação:
– A associação nacional que reúne os distribuidores e/ou industriais interessados em implementar um sistema de código de barras deve filiar-se à EAN (Associação Internacional de Numeração de Artigos), obtendo uma identificação para o país formada por 2 a 3 dígitos, denominada FLAG. Este número permite reconhecer internacionalmente o país de origem de cada produto;
– O industrial solicita à sua associação nacional, encarregada da atribuição dos códigos, um conjunto de números para identificar a sua empresa e que será único para todos os seus produtos. A seguir, para cada um dos seus produtos ou formas de apresentação dos mesmos, ele próprio poderá atribuir outros conjuntos de números. Dessa forma ficará definida uma série única de números para cada um dos seus produtos, chamada CÓDIGO, que inclui:
País + Empresa + Produto + Dígito de Controle
Assim forma-se o código EAN de 13 dígitos que é utilizado em todo o mundo e o código UPC de 12 dígitos que é usado apenas nos Estados Unidos e no Canadá.
– O industrial desenha suas embalagens com o código corretamente situado, e o fabricante de embalagem ou a gráfica fornecem os materiais para embalagem com o código já devidamente impresso e verificado, ou as etiquetas auto-adesivas codificadas que serão colocadas no produto já embalado (em casos de produção muito pequena);
– Todos esses processos exigem normas e controles de qualidade muito rígidos que nunca devem ser improvisados, pois enquanto uma embalagem mal- impressa afeta apenas o produto, um códigomal-impresso impede a sua comercialização automática, ou o que é ainda pior, pode provocar custosas devoluções de material de embalagem ou de produtos embalados, com conseqüências extremamente onerosas, sobretudo nas exportações;
– O distribuidor, por exemplo, o supermercado, adota o código de cada produto para identificá-lo no seu próprio sistema interno de compras, administração, contabilidade, estoque, tráfego e vendas, contando para isso com um sistema central de computação, nos respectivos setores, diretamente ligado às caixas registradoras.
Código de barras nas embalagens:
São essas as condições necessárias e muitas vezes suficientes para que a função específica do símbolo não seja cumprida e o material ou produto sejam devolvidos.
– Reduzir o código ao máximo possível, inclusive abaixo dos mínimos especificados ou ampliá-lo indevidamente;
– Truncar o código quando há outras soluções menos dramáticas;
– Colocar um outro código num produto;
– Situar o código numa determinada posição na embalagem só porque é a menos visível;
– Usar uma combinação de cores disponíveis para as barras e espaços passarem o mais despercebido possível, tornando o código quase imperceptível;
– Ignorar no desenho artístico o substrato, a embalagem e o conteúdo;
– Não levar em conta, no desenho, o sistema de impressão a ser utilizado;
– Dar por finalizado o seu trabalho com a CONFECÇÃO do desenho básico;
– Não verificar o comportamento do desenho no destino final.
Opções de impressão:
O símbolo de código de barras de uma unidade de consumo deve estar no produto, impresso pelo fabricante da embalagem. Na embalagem, ou em uma etiqueta; a impressão pode ser feita no local ou fora dele. Seguem abaixo as opções básicas e os sistemas de impressão usados:
Na embalagem (larguras padrões de faixa, de 24″ (600mm) a 63″ (1.600mm):
– Rotogravura
– Flexografia (Borracha ou Fotopolímero)
– Offset Úmido ou Rotativo
– Tampografia
– Silk-Screen (Serigrafia) Plano ou Rotativo
Em uma etiqueta (larguras padrões de faixa, de 2″ (50mm) a 24″ (600mm):
– Térmica (Transferência ou Direito)
– Laser
– Jato de tinta
– Matricial (Dot Matrix)
– Silk-Screen (Serigrafia)
– Flexografia Faixa Estreita (Borracha ou Fotopolímero)
Como obter um código EAN:
A EAN indica uma organização membro em cada país, a qual é responsável pela atribuição e controle da codificação de barras na área. Os fabricantes devem se filiar à agência EAN local para obter seus números de identificação. No Brasil o orgão responsável pela atribuição dos códigos EAN é a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação .
A Windsoft é especialista na implementação de sistemas de gestão ERP e controle de estoque por código de barras.
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