No Brasil, o voto é obrigatório, porém, o eleitor, de acordo com a nossa legislação vigente, tem liberdade para escolher o seu candidato, ou não escolher candidato algum.
Ou seja: o cidadão é obrigado a comparecer ao local de votação, ou pode justificar sua ausência, mas pode optar por votar em branco ou anular o seu voto.
Mas qual é a diferença entre um voto em branco ou nulo?
Voto em branco
De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele que o eleitor não manifesta sua preferência por nenhum dos candidatos candidatados. Antes da urna eletrônica, para o voto em branco bastava não assinalar a cédula de votação. Hoje, para votar em branco, é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, “confirma”.
Voto nulo
O TSE considera como voto nulo aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para o voto nulo, o eleitor precisa digitar um número de candidato que não exista, por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.
Antes, como o voto branco era considerado válido (isto é, era contabilizado e dado para o candidato vencedor), ele era tido como um voto de conformismo, na qual o eleitor se mostrava satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo (considerado inválido pela Justiça Eleitoral) era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou contra a classe política em geral.
A importância do voto
Dentro democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, representando a grande importância do ato de cidadania. Possibilitam a escola de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente no nosso cotidiano.
Escolher péssimos governantes pode representar uma queda da qualidade de vida. Sem contar que são eles os gerenciadores dos impostos que pagamos. Dessa maneira, precisamos dar mais valor a política e acompanharmos com grande atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, Estado e País.
O voto deve ser pensado, valorizado e acontecer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo, de ficha limpa e propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.
Como votar conscientemente
Primeiramente, temos que aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem os incompetentes e corruptos, porém muitos são dedicados e procuram fazer excelentes trabalhos nos cargos que exercem. Mas, como identificar quem é um bom político?
É importante acompanhar com atenção e critério os noticiários para saber o que os nossos representantes andam fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails sugerindo ou questionando ideias dos representantes. Caso seja claro que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em ilegalidades, vale a pena repetir o voto. Cobrar também é direito do eleitor dentro do sistema democrático.
Durante a campanha eleitoral
Nessa época fica difícil tomar decisões, porque os programas eleitorais em emissoras parecem todos iguais. Procure entender os projetos e ideias dos candidatos, se há recursos disponíveis para que ele execute projetos caso chegue ao poder, etc. Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece estar no poder da população? Esses questionários ajudarão muito na hora de escolher o candidato.
Conclusão
Portanto, como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, mas os resultados são positivos. Não deixe de votar. Conscientize-se, pense no presente e futuro da nação. O voto na democracia é uma conquista enorme do povo e deve ser usado com responsabilidade. Votar em qualquer um, branco ou nulo, pode ter consequências negativas sérias futuramente, e depois pode ser tarde para o arrependimento.